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Nós por cá temos muito a mania das grandezas. Talvez por sermos um pequeno país, com gente de pequena estatura, mas que gosta de se dar a grandes ares.
Acontece que hoje em dia toda a gente é doutor. Ou isso ou engenheiro. O que importa é que não falte o título antes do respectivo nome.
Quatro anos de ensino superior, que agora se reduzem a três com a reforma de Bolonha, é quanto basta para fazer de qualquer um doutor.
É pena que tanta reverência não resulte em maior produtividade. Muito pelo contrário! Todo o tempo que se perde com tratamentos reverenciais só resulta em mais burocracia e num maior afastamento das relações humanas.
Acho particular piada quando não se sabe se determinada pessoa concluiu, ou não, os estudos superiores. Na dúvida o melhor é pôr-lhe o título, não se vá ferir alguma susceptibilidade. Ridículo!
Só me pergunto o seguinte: com tantos doutores em Portugal porque é que a nossa saúde anda tão mal?